/Atuação de Bolsonaro no combate às queimadas na Amazônia é “ruim” para 44%, mostra pesquisa

Atuação de Bolsonaro no combate às queimadas na Amazônia é “ruim” para 44%, mostra pesquisa


Salles e Bolsonaro

(Antonio Cruz/Agência Brasil)

SÃO PAULO – Apontada como a principal crise envolvendo o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), com repercussão internacional, as queimadas na Amazônia ainda não tiveram uma resposta compatível com a dimensão do problema.

Para 44% dos brasileiros, a atuação do governo para combater as queimadas é “ruim” ou “péssima”, ao passo que as avaliações positivas somam 26%. Outros 28% classificam as medidas tomadas até o momento como “regulares”. É o que mostra a décima edição da pesquisa XP/Ipespe, realizada entre 27 e 29 de agosto.

A pesquisa ouviu 1.000 eleitores de todas as regiões do país, a partir de entrevistas telefônicas realizadas por operadores. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Para ter acesso à íntegra, clique aqui.

Gráfico 1: A atuação do governo no combate às queimadas

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A ação de fazendeiros ou posseiros é vista como a principal responsável pelas queimadas resposta escolhida por 39% dos entrevistados – enquanto 13% atribuem maior responsabilidade às ONGs, como sugerido por Bolsonaro. O próprio governo é apontado como principal responsável por 20%.

Gráfico 2: Principal responsável pelas queimadas

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Em relação à ajuda financeira oferecida pelo G7, 70% acham que o Brasil deveria aceitá-la, ainda que, para 62%, a oferta seja motivada por interesses políticos e econômicos que podem afetar a soberania do país, e só 29% vejam a preocupação com a floresta e com a biodiversidade como principal motivação para a ajuda do grupo dos países mais ricos do mundo.

Gráfico 3: O Brasil deveria aceitar a ajuda financeira do G7?

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Gráfico 4: O motivo da ajuda financeira internacional

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A crise envolvendo as queimadas na Amazônia colocou Bolsonaro em rota de colisão com países europeus, especialmente a França, do presidente Emmanuel Macron. O mandatário francês defendeu um debate sobre a internacionalização jurídica da floresta, o que é contestado pelo governo brasileiro.

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