/Tesouro Direto: taxas de títulos públicos recuam nesta terça-feira | InfoMoney

Tesouro Direto: taxas de títulos públicos recuam nesta terça-feira | InfoMoney


(Shutterstock)

SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda na manhã desta terça-feira (15).

Com a inflação surpreendendo para baixo, a recuperação econômica ainda lenta e a taxa de câmbio menos volátil, o mercado enxerga que o Banco Central será mais agressivo no corte de juros. Segundo um levantamento do Estadão/Broadcast, apostas de Selic a 4% em 2020 ganharam mais fôlego nos últimos dias. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece nos dias 29 e 30 de outubro.

No Tesouro Direto, o título indexado ao IPCA com vencimento em 2024 oferecia um prêmio anual de 2,31%, ante 2,40% ao ano na abertura de segunda-feira (14). O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.901,07 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 58,02 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam a inflação mais 3,29% ao ano, ante 3,30% a.a. anteriormente.

Já o papel com retorno prefixado e vencimento em 2025 oferecia uma taxa de 6,24% ao ano, ante 6,26% a.a. na véspera, enquanto o retorno do Tesouro Prefixado 2022 recuava de 5,05% para 5,03% ao ano.

Entre os principais destaques do dia, investidores acompanham as investigações da Polícia Federal sobre o presidente do PSL, Luciano Bivar (PE). A PF cumpre mandado de busca e apreensão na casa do deputado, investigando o desvio de dinheiro de candidaturas laranjas pelo partido nas últimas eleições.

O mercado aguarda ainda pela aprovação da cessão onerosa, que divide os recursos do pré-sal entre Estados e municípios, hoje no Senado. O projeto será votado primeiro na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e depois no Plenário.

No cenário externo, bolsas seguem pressionadas pelos temores de que a trégua comercial entre Estados Unidos e China não dure muito, uma vez que chineses estão esticando a corda para que os EUA não levem a cabo o aumento de tarifas previsto para dezembro.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Saia da poupança e faça seu dinheiro render mais: abra uma conta gratuita na Rico

Original Source